Segundo o censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a população brasileira cresceu, em 10 anos, 12,48%. Em 2000, o País tinha 169.590.693 habitantes, e agora tem 190.755.799.
A região brasileira que mais cresceu foi o Norte (23,04%), seguida do Centro-Oeste (21,01%), Nordeste (11,29%), Sudeste (11,15%) e Sul (9,15%).
O censo do IBGE apontou que o Brasil tem quase 4 milhões de mulheres a mais do que homens, sendo que, para cada 100 mulheres existem apenas 96 homens. Mas, isso não significa que nascem mais homens que mulheres no Brasil.
Na verdade, segundo o IBGE, nascem mais homens que mulheres no Brasil. Para cada 105 crianças que nasce do sexo masculino, nasce apenas 100 do sexo feminino. Entretanto, por serem mais vulneráveis a situações de violência, por exemplo, o número de mortes de homens é maior que o de mulheres.
Segundo Fernando Albuquerque. Gerente de projetos da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE, “Isso já vem ao longo dos censos e é em função da mortalidade. Apesar de nascerem mais homens, como a mortalidade dos homens é superior à das mulheres ao longo da vida, no final, você tem um contingente maior de mulheres”.
A cidade do Rio de Janeiro, no Sudeste do Brasil, é apontada no censo demográfico como a que tem a menor proporção entre pessoas do sexo masculino e feminino, ao concentrar 91,2 homens para cada 100 mulheres, enquanto a Região Norte é a única onde o contingente masculino é superior ao feminino.
Segundo Fernando Albuquerque, esse fenômeno no Norte do Brasil ocorre “em função dos movimentos migratórios e também do tipo de atividade – extrativa e de mineração –, em que os homens são a grande maioria”.
Pela primeira vez no Brasil, os brancos são menos da metade da população. Dos 190.755.799 de habitantes, 91.051.646 declararam ser de cor branca, enquanto 99.697.545 disseram de cor negra, parda, amarela ou indígena.
Os brancos ainda são a maioria (47,33%) da população, mas a quantidade de pessoas que se declaram assim caiu em relação ao Censo 2000, quando foi de 53,74%. Em números absolutos, foi também a única raça que diminuiu de tamanho. No Censo 2000, 91.298.042 habitantes se consideravam brancos.
O número de pessoas que se declaram negras, pardas, amarelas ou indígenas superou o de brancos no Brasil. Essa é a primeira vez que isso acontece desde que o Censo passou a ser organizado pelo IBGE, em 1940.
Por outro lado, em dez anos, a porcentagem de habitantes que se classificam como pardos cresceu de 38,45% (65,3 milhões) para 43,13% (82,2 milhões). Já os negros subiram de 6,21 % (10,5 milhões) para 7,61% (14,5 milhões) da população brasileira.
O Brasil também tem mais gente que se considera de cor amarela (1,09% ou 2,1 milhões). No Censo de 2000, apenas 0,45% (761,5 mil) disseram ser de cor amarela. Em dez anos, o número de amarelos superou o de indígenas, que subiu de 734,1 mil para 817,9 mil.
A região Norte é a que tem, proporcionalmente, o maior número de pardos no país, com 66,88% de habitantes que se declararam de cor parda. Nas regiões Nordeste e Centro- Oeste o número de pardos supera o de brancos.
Já a Região Sul é a que tem a maior população de cor branca do Brasil, com 78,47%. No Sudeste, o número de brancos também supera o de pardos.
A Bahia é o Estado que tem a maior população de cor negra do Brasil, com 3,11 milhões de pessoas. Já o Amazonas tem o maior número de indígenas (168,6 mil). Proporcionalmente, Roraima tem a maior população indígena do Brasil (11%).
O Estado de São Paulo, que tem a maior população do Brasil, tem o maior número de brancos (26,3 milhões) e de pardos (12 milhões). No entanto, proporcionalmente, Santa Catarina (83,97% da população) tem mais brancos e o Pará (69,51%) tem mais pardos que todos os Estados do País.
Curiosidades dos municípios
Rio das Ostras, no litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, é a cidade que mais cresceu no Brasil. O município triplicou sua população na última década. No censo demográfico de 2000 Rio das Ostras tinha 36.419 habitantes, e agora tem 105.676, o que significa um crescimento de 190%.
Em segundo lugar está Balbinos, no Estado de São Paulo, que viu sua população aumentar de 1.313 para 3.702 (181%), seguido de Pedra Branca do Amapari, no Amapá, que no censo demográfico de 2000 tinha 4.009 habitantes e agora tem 10.772, registrando um crescimento populacional de 169%.
São Felix do Xingu, no Pará, foi de 34.621 habitantes para 91.340 (164%); e Canaã dos Carajás, também no Pará, pulou de 10.922 habitantes para 26.716 (144,61%).
Enquanto isso, Maetinga, no Estado da Bahia, perdeu quase a metade da sua população em dez anos. Maetinga foi a que proporcionalmente mais diminuiu em todo o Brasil. Entre 2000 e 2010, a população de Maetinga caiu de 13.686 para 7.038, redução de 49%. Itaúba, no Mato Grosso, em segundo lugar, minguou de 8.565 habitantes para 4.575 (-46,58%). Já a população de Brejo de Areia, no Maranhão, despencou de 10.418 habitantes para 5.577 (-46,47%).
Borá, no Estado de São Paulo, conseguiu manter o título de menor cidade do Brasil. Borá tem somente 805 habitantes, apenas dez a mais do que foi registrado no Censo de 2000. O segundo lugar nesse quesito ficou com Serra da Saudade, em Minas Gerais, cuja população caiu de 873 para 815 na última década. A terceira menor cidade do país é Anhanguera, em Goiás, com 1.020 habitantes.
Campinas, no Estado de São Paulo, continua ostentando título de maior cidade do interior do Brasil. Das cinco cidades interioranas mais populosas do país, quatro estão no Estado de São Paulo. A maior delas, Campinas, tem 1.080.113 habitantes. Em segundo lugar aparece São José dos Campos, com 629.921 habitantes, seguida de Ribeirão Preto (604.682), Uberlândia (604.013) e Sorocaba (586.625).
Guarulhos, em São Paulo, e São Gonçalo, no Rio de Janeiro, são as maiores cidades das regiões metropolitanas, exceto as capitais. Guarulhos tem 1.221.979 habitantes e São Gonçalo 999.728. Em seguida aparecem Duque de Caxias, com 855.048 habitantes, e Nova Iguaçu, com 796.257, ambas no Rio de Janeiro, e São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, com 765.463 habitantes.
Extensos e despovoados, os sete municípios com as menores densidades demográficas do Brasil estão na Região Norte. O primeiro da lista é Japurá, no Amazonas, que tem 8.549 habitantes espalhados para uma área de 56 mil km² - área equivalente a 37 municípios de São Paulo -, que dá uma densidade demográfica de 0,13 habitante por km².
Japurá é seguida por Atalaia do Norte, também no Amazonas, com 15.153 habitantes em 76 mil km² (densidade de 0,20), Barcelos, Amazonas, com densidade de 0,21 hab/km² e Mateiros, no Tocantins, na região do Jalapão, com densidade de 0,23 hab/km².
Japurá é seguida por Atalaia do Norte, também no Amazonas, com 15.153 habitantes em 76 mil km² (densidade de 0,20), Barcelos, Amazonas, com densidade de 0,21 hab/km² e Mateiros, no Tocantins, na região do Jalapão, com densidade de 0,23 hab/km².
Formigueiros humanos
Conhecida, também, como “O Formigueiro das Américas", São João de Meriti, na Baixada Fluminense, é a cidade de maior densidade demográfica, com 458.673 habitantes em apenas 35 km², o que dá uma densidade de 13.024 hab/km². Na seqüência aparecem Diadema (12.519 hab/km²), Taboão da Serra (12.049 hab/km²), Carapicuíba (10.680 hab/km²) e Osasco (10.411 hab/km²), todos na Grande São Paulo.
Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Recife, em Pernambuco, e capitais do Sudeste tiveram o menor crescimento. Entre todas as capitais brasileiras, Porto Alegre foi a que menos cresceu entre 2000 e 2010. A capital gaúcha tinha 1.360.590 habitantes em 2000 e agora tem 1.409.351, o que representa um crescimento de 3,58%.
Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, que tinha 2.238.526 habitantes em 2000, agora tem 2.375.151, aparece em segundo lugar, com crescimento de 6,10%. A mineira BH é seguida por São Paulo com 7,84% de crescimento demográfico, Rio de Janeiro, com 7,90%, e Recife, com 8,07%.
Enquanto as metrópoles do Sul e Sudeste crescem moderadamente, na região Norte as capitais crescem em ritmo acelerado. Palmas, no Tocantins, foi a campeã em crescimento populacional (66,23%). A população de Palmas aumentou de 112.848 para 228.332 na última década.
Em Macapá, no Amapá, a população cresceu 40,56%, saltando de 283.308 habitantes em 2000 para 398.204 em 2010. Já em Rio Branco, o crescimento foi de 32,79%, passando de 253.059 em 2000 para 336.038 em 2010.
Em Porto Velho, Rondônia, a população aumentou de 334.661 para 428.527, variação de 28,05%, proporção semelhante à de Manaus, onde o número de habitantes cresceu de 1.405.835 para 1.802.014 (28,18%). Já Boa Vista, a campeã em crescimento populacional, o número de habitantes cresceu de 200.568 para 284.313 (41,75%).
O Brasil tem 58 cidades novas, a maioria no Rio Grande do Sul. Segundo o censo de 2010, 58 cidades novas foram fundadas no Brasil entre 2000 e 2010, 29 delas no Rio Grande do Sul e 15 em Mato Grosso. Outros quatro municípios foram criados em Goiás, três no Piauí e dois na Bahia. No Rio Grande do Norte, Alagoas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, surgiu um município novo na última década.
Campeão em crescimento, Amapá vê população quadruplicar em 30 anos. O Amapá foi o Estado brasileiro que registrou o maior crescimento populacional na última década. A população saltou de 557.226 habitantes, em 2000, para 733.559, em 2010, aumento de 40,70%, e praticamente quadruplicou desde 1980, quando tinha apenas 180.078 habitantes.
Estado mais populoso, São Paulo teve aumento populacional de 4 milhões na última década. São Paulo continua reinando absoluto como Estado mais populoso do Brasil, com 41.262.199. São Paulo foi o Estado que mais cresceu em números absolutos na última década e viu a população aumentar em 4.292.720 (11,61%).
Estado mais populoso, São Paulo teve aumento populacional de 4 milhões na última década. São Paulo continua reinando absoluto como Estado mais populoso do Brasil, com 41.262.199. São Paulo foi o Estado que mais cresceu em números absolutos na última década e viu a população aumentar em 4.292.720 (11,61%).
Apesar de ter tido um crescimento de 40%, Roraima ainda é o Estado com menor população do Brasil. O Estado com menor população no país continua sendo Roraima, que tem 450.479 habitantes. Em contrapartida, em termos relativos, Roraima teve o segundo maior crescimento do país, com a população aumentando em 38,97%.
Rio Grande do Sul teve menor crescimento do Brasil e viu sua população praticamente estagnar. Na última década, o Rio Grande do Sul teve o menor crescimento entre todos os Estados do país, com aumento populacional de 5,03%. A população ficou praticamente estagnada entre 2000 a 2010 - de 10.181.749 para 10.693.929 habitantes.
Maior Estado nordestino, tanto em área quanto em população, a Bahia registra o menor crescimento na região. Entre 2000 e 2010, o número de habitantes no Estado subiu de 13.066.910 para 14.016.906, crescimento de apenas 7,27%.
Exceção sulista, Santa Catarina cresce o triplo do vizinho Rio Grande do Sul. Impulsionada pelo crescimento da sua capital, Florianópolis, Santa Catarina teve, na última década, um crescimento populacional de 16,80% - de 5.349.580 para 6.248.436 habitantes, aumento mais de três vezes maior do que o registrado no Rio Grande do Sul (5,03%) e quase o dobro do verificado no Paraná (9,27%).
População do Distrito Federal praticamente dobra em 20 anos. O Distrito Federal foi a Unidade da Federação que mais cresceu no Centro-Oeste na última década (25,79%), com a população de Brasília e das cidades-satélites chegando a 2.570.160 em 2010, número quase duas vezes maior do registrado em 1990 (1.598.415).
Minas Gerais cresce pouco, mas se aproxima dos 20 milhões de habitantes. Entre todos os Estados da região sudeste, Minas Gerais foi o que menos cresceu em termos populacionais. A população do Estado saltou de 17.866.402 para 19.597.330, crescimento de 9,68%.
População do Maranhão, segundo Estado mais pobre da nação, é a que mais cresce no Nordeste. O Maranhão, que tem o segundo pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil, atrás somente de Alagoas, registrou o maior crescimento populacional do Nordeste na última década (16,51%). Entre 2000 e 2010, o número de habitantes do Maranhão aumentou de 5.642.960 para 6.574.789. O Maranhão tem a quarta maior população do Nordeste, atrás apenas da Bahia, Pernambuco e Ceará.
Vizinho de gigantes, o Espírito Santo é o Estado que mais cresce no Sudeste. O Espírito Santo viu seu número de habitantes crescer de 3.094.390 para 3.514.952 (13,59%) entre 2000 e 2010. A taxa de crescimento foi superior às registradas no Rio de Janeiro (11,29%), Minas Gerais (9,68%) e São Paulo (11,61%).
Antonio Carlos Lacerda
é jornalista e correspondente internacional da Imprensa Estrangeira no Brasil
Nascem mais homens, mas mulheres
predominam na população brasileira
Rio tem mais – O Brasil passou a ter quase 4 milhões de mulheres a mais do que homens em dez anos, segundo dados do Censo Demográfico 2010, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A relação entre os gêneros, segundo o estudo, é de 96 homens para cada 100 mulheres.
“Isso já vem ao longo dos censos e é em função da mortalidade. Apesar de nascerem mais homens, como a mortalidade dos homens é superior à das mulheres ao longo da vida, no final, você tem um contingente maior de mulheres”, explicou Fernando Albuquerque, gerente de projetos da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE.
De acordo com Albuquerque, nascem 105 homens a cada 100 mulheres, mas como eles estão mais vulneráveis a situações de violência, por exemplo, o número de mortes é maior.
A capital carioca foi apontada no levantamento como a unidade da Federação com a menor proporção entre pessoas do sexo masculino e feminino, ao concentrar 91,2 homens para cada 100 mulheres.
A Região Norte é a única do país onde o contingente masculino é superior ao feminino. Segundo Fernando Albuquerque, esse fenômeno ocorre “em função dos movimentos migratórios e também do tipo de atividade — extrativa e de mineração —, em que os homens são a grande maioria”.
Outra constatação do levantamento que verificou a situação demográfica do país e as mudanças ocorridas entre 2000 e 2010 foi o envelhecimento da população brasileira que somou cerca de 190 milhões de habitantes (190.755.799) no ano passado. De acordo com o IBGE, o crescimento absoluto da população adulta e o aumento da participação da população idosa no país foram os fatores que mais contribuíram para o aumento da população brasileira.
O Censo Demográfico mostra que os grupos etários de menos de 20 anos vêm diminuindo no contingente populacional.
“Em cada censo, a base (do gráfico demonstrativo onde a base representa a população mais jovem) se estreita mais em função da queda da fecundidade e o topo se alarga mais, com indicativo de maior longevidade”, explicou Albuquerque.
No cenário brasileiro, apenas no Norte e no Nordeste ainda mantêm uma base mais larga, ou seja, um contingente de jovens ainda maior do que em outras regiões. De acordo com o gerente de projetos do IBGE, a justificativa é que estados da região norte e nordeste iniciaram o processo de transição demográfica mais tarde do que no Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
— O declínio da fecundidade foi posterior ao das outras regiões isso faz com que o número de filhos ainda seja mais alto do que em outras regiões.
Segundo Fernando Alburquerque, a tendência é de uma convergência no país, “com redução da diferença entre fecundidade e mortalidade entre as grandes regiões brasileiras”. As informações são da “Agência Brasil”.
Maioria dos miseráveis do Brasil é jovem, negra e nordestina, diz estudo
Redação SRZD | Nacional | 03/05/2011
A maioria dos brasileiros que vivem em situação de extrema pobreza é negra ou parda, jovem e vive na Região Nordeste. É o que mostra um mapa feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base em dados preliminares do Censo Demográfico de 2010.
Com base em dados do IBGE e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foi estipulado que famílias com renda igual ou inferior a R$ 70 por pessoa são consideradas extremamente pobres. O parâmetro será usado na elaboração do plano Brasil sem Miséria, a ser lançado em breve pelo governo federal.
Nessa situação de miséria encontram-se 16,2 milhões de brasileiros, o equivalente a 8,5% da população do país, conforme o IBGE. Desse total, 70,8% são pardos ou pretos e 50,9% têm, no máximo, 19 anos de idade.
O mapa revela que 46,7% dos extremamente pobres vivem no campo, que responde por apenas 15,6% da população brasileira. De cada quatro moradores da zona rural, um encontra-se na miséria. As cidades, onde moram 84,4% da população total, concentram 53,3% dos miseráveis.
Na Região Nordeste estão quase 60% dos extremamente pobres (9,61 milhões de pessoas). Em seguida, vem o Sudeste, com 2,7 milhões. O Norte tem 2,65 milhõesde miseráveis, enquanto o Sul registra 715 mil. O Centro-Oeste contabiliza 557 mil pessoas em situação de extrema pobreza.
Quanto ao sexo, a miséria atinge mulheres e homens da mesma forma: 50,5% contra 49,5% respectivamente. No entanto, na área urbana, a presença de mulheres que vivem em condições extremas de pobreza é maior, enquanto os homens são maioria no campo.
A análise dos dados revela também que, além da renda baixa, a parcela da população em extrema pobreza não tem acesso a serviços públicos, como água encanada, coleta de esgoto e energia elétrica. Estima-se, por exemplo, que mais de 300 mil casas não estão ligadas à rede de energia elétrica.
*Informações da Agência Brasil
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