Entidades estudantis entregam reivindicações ao governo
Quinta-feira, 01 de Setembro de 2011
Representantes de entidades estudantis entregaram ontem (31) uma pauta de reivindicações para a presidenta Dilma Rousseff com cerca de 40 itens ligados à melhoria do sistema educacional brasileiro. De acordo com a Agência Brasil, entre os pedidos, estão a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e de 50% do Fundo Social do pré-sal para a educação.
Há também itens como o fim do superávit primário, a erradicação do analfabetismo até 2016, a criação da Comissão da Verdade, a garantia de um computador por aluno no ensino médio e de meia-entrada para os estudantes, nos jogos da Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016.
O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Lliescu, relatou que a presidenta recebeu as reivindicações e disse que o governo está aberto ao diálogo, porém, não se comprometeu inicialmente com a concessão de nenhum item. “Hoje, foi o dia em que apresentamos a pauta ao governo federal e a presidenta não se posicionou com firmeza na defesa ou negação de nenhum dos itens, mas temos a expectativa de que essa pauta seja bem recebida pelo governo”, disse o presidente da UNE.
Sobre a aplicação de 50% do fundo do pré-sal em educação, o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Yann Evanovick, disse ter ouvido da presidenta Dilma que ela está aberta ao diálogo sobre a proposta.
Os estudantes foram recebidos por Dilma após a marcha, na região central de Brasília, encerrando o movimento de mobilização nacional chamado por eles de Agosto Verde e Amarelo. Também participaram do encontro com a presidenta, no Palácio do Planlato, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Brasil ganha centro de estudos em educação em Stanford
Parceria entre a universidade americana e a Fundação Lemann financiará pesquisas sobre o tema e bolsas de estudos
A partir de 2012, a educação brasileira ganhará espaço em uma das mais importantes instituições de ensino superior do mundo. Entra em funcionamento o Leamann Center for Educational Entrepreneurship and Innovation in Brazil, uma parceria entre a Fundação Lemann, instituição sem fins lucrativos que financia estudantes brasileiros no exterior, e a Universidade de Stanford, na Califórnia. O objetivo é oferecer bolsas de pós-graduação para pesquisadores brasileiros, apoiar a formação de professores no país e se dedicar a pesquisa de politicais públicas e inovação para o Brasil. O novo centro foi apresentado nesta sexta-feira em São Paulo pelos responsáveis pelo projeto.
“Se quisermos melhorar a educação no Brasil, precisamos dos melhores cérebros”, disse o brasileiro Paulo Blikstein, professor em Stanford e um dos responsáveis pelo novo centro, que oferecerá duas bolsas de estudos para programas de pós-graduação em educação. “O nosso objetivo é atrair profissionais das mais diversas áreas. Qualquer pessoa que esteja envolvida com a causa é bem-vinda em Stanford.”
Martin Carnoy, outro professor responsável pelo centro, também esteve presente na apresentação. “Em Stanford, não existem barreiras entre as faculdades. A interdisciplinaridade é importante para esse projeto”, disse o especialista. Para concorrer a uma das bolsas, os interessados deverão se inscrever primeiramente no processo seletivo da universidade. Uma vez aprovados, devem solicitar o benefício oferecidos pelo centro.
Será oferecida também uma bolsa anual para que profissionais brasileiros passem de três a seis meses na universidade como pesquisadores visitantes. Além disso, um grupo de oito coordenadores e diretores de cursos voltados à formação de professores participará de treinamento oferecido pelo Stanford Teacher Education Program (STEP) anualmente.
A proposta do centro, porém, não se limita a oferecer bolsas. O objetivo é reunir acadêmicos capazes de pensar de "maneira crítica e inovadora" a situação educacional do país. Além da Blikstein e Carnoy, o centro será comandado por David N. Plank e Eric Bettinger. Todos são estudiosos da educação na América Latina.
O projeto inicial prevê que o centro funcione durante uma década. “Ao fim desses dez anos teremos uma geração de profissionais muito bem formados e prontos para atacar os problemas mais grave do Brasil”, afirmou Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemann. “Queremos incentivar a pesquisa de políticas inovadoras que nos faça avançar mais rapidamente."
Fonte: Veja Educação
Demóstenes denuncia crimes em livros didáticos
distribuídos pelo MEC
Qual a Importância do Direito Educacional?
Amador Nunes
Discorrer sobre a importância do Direito Educacional, não é tarefa difícil, porém, não é algo costumeiro no dia-a-dia da nossa sociedade.
Podemos conceituar o Direito Educacional como sendo um conjunto de normas, princípios, doutrinas que disciplinam, numa busca pela formalidade da aprendizagem.
O Direito Educacional extrapola os limites, isto é, a partir do momento que a escola precisa dos poderes públicos, e da comunidade para o intercambio, a interação social, buscando a melhoria do ensino-aprendizagem.
O Direito Educacional extrapola os limites, isto é, a partir do momento que a escola precisa dos poderes públicos, e da comunidade para o intercambio, a interação social, buscando a melhoria do ensino-aprendizagem.
Não podemos pensar que o Direito Educacional é derivado do Direito Clássico, nem do Direito Romano e nem do Direito Histórico, pois o mesmo surge da contemporaneidade, ou seja, do Direito Civilizado, isto é, que foi aplicado por gerações civilizadas atuais.
Foi a partir de 1917, que o Direito Educacional começa a surgir, tendo como berço a Constituição Mexicana. Daí ele desponta com seus princípios e normas gerais que são incluídos nos dispositivos constitucionais de forma mais vasta. Isso veio a instigar a se ter em 1919 uma nova constituição na qual já se dispunha dos princípios norteadores da educação russa, visto que da antiguidade até a época da Revolução Francesa, não se tinha expressado na constituição nenhuma referência sobre Direito Educacional.
Não devemos, pois misturar Direito Educacional com Legislação do Ensino, já que conceituamos o Direito Educacional como sendo um conjunto de normas, princípios, etc., que reagem as formas de transmissão de ensino para uma boa aprendizagem, isto é, que põe em prática a Legislação de Ensino. Assim sendo, a Legislação de Ensino se restringe ao estudo do conjunto de normas sobre a educação, o Direito Educacional possui um campo mais abrangente, que segundo Ávaro Melo Filho o Direito Educacional “pode ser entendido como um conjunto de técnicas, regras e instrumentos jurídicos sistematizados que objetivam disciplinar o comportamento humano relacionado à educação”.
É de grande relevância o Direito Educacional como sendo uma disciplina autônoma, mesmo este sendo muito recente, é resultado natural da evolução da educação na época contemporânea e do desenvolvimento das ciências jurídicas.
Assim sendo, devemos destacar a divisão ramificada do direito em duas classes, que é a do Direito Público e do direito Privado, as quais se subdividem em disciplinas, sendo que o Direito Educacional é a disciplina que se compõe no mais jovem ramo do Direito e que tem finalidades tanto jurídicas quanto pedagógicas.
Infelizmente alguns que ainda ignoram sobre os objetivos do Direito Educacional, o julgam como mera legislação do ensino, legislação da educação, não sabendo da sua fundamentação, entre tantas importâncias, que é de fazer com que aconteça legalmente a consumação da aprendizagem no meio educacional contemporâneo.
No Brasil, o Direito Educacional, tem no seu fundamento histórico como pilar o alvará de D. Sebastião, datado de 1564, onde o mesmo fixava parte dos dízimos e direitos El Rei em todo Brasil, para aplicações missionárias. A partir destes recursos, Portugal financiava e administrava o ensino jesuíta no Brasil.
Não só este alvará, mas também outros instrumentos jurídicos portugueses possuíam disposições que normatizavam o ensino no Brasil, como o “Ratio Studiorum”, a Constituição da Companhia de Jesus e o Regimento das Missões (de 1686), mas a base doutrinal deles vem dos jurisconsultos portugueses e franceses, bem como das Ordenações Afousinas, Manuelinas e Filipinas.
Estes são apenas indícios sobre o Direito Educacional Brasileiro, que mostra a forma dominadora que sempre foi a de conduzir a educação brasileira, percebendo-se a quanto esta educação foi condicionada a outras culturas, provando assim que todas as miscigenações atuais são resquícios históricos vividos que ainda estão impregnados no passado também histórico, tornando-se seqüelas no presente.
Precisamos admitir que a bibliografia aprofundada sobre o Direito Educacional ainda não existe na sua totalidade, sendo que ainda é bastante limitada se comparada a outros ramos do Direito.
A maioria das publicações sobre Direito Educacional são abordagens históricas breves e contidas em capítulos de Historia Geral da Educação Brasileira, ou de analises da legislação do ensino e da organização e administração escolar, ou ainda, comentários das duas anteriores leis de diretrizes e bases da educação.
Entretanto, para de fato cumprir-se o que reza a lei 9394/96 de 20 de dezembro, art. 2º sobre: a educação é dever da família e do Estado, e o art. 3º que versa sobre os princípios do ensino, que no seu principio I, trata da igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, o II que relata sobre a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura e o pensamento, etc., e principalmente o III que trata do pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, entre outros de mesma importância, precisamos estar amparados pelo Direito Educacional, dando assim extrema importância a esse ramo do Direito.
Sabemos que para alcançarmos uma educação com perfeição precisamos estar embasados em leis, normas, princípios que muitas vezes só são cumpridos se houver de fato o conhecimento sobre determinado assunto.
Portanto, temos no Direito educacional, a porta aberta da interação entre,quem esta aprendendo (alunos), e de quem esta educando (Educadores), instituição educacional (escola) e sociedade (comunidade). Assim sendo, estamos com certeza utilizando o Direito Educacional como um recurso para o desfecho do processo de ensino e aprendizagem.
A escola, que é a base para o desenvolvimento do nosso país, está sendo envenenada!
O governo com seu poder manipulador tenta DOUTRINAR a população!
Conforme logo link abaixo, é pra causar uma inteira indignação na sociedade, pois este vídeo conforme o discurso no plenário junto ao Senado, proferido pelo senador Demóstenes Torres, jamais acreditaríamos ser verdade o crime monstruoso que tem sido praticado pelo MEC em todo o país, contra a educação e a formação das crianças e dos adolescentes. Este vídeo é a prova da mais triste e dolorosa realidade. E Isto é mil vezes mais grave do que toda a corrupção existente na política brasileira. Igualmente grave é nenhuma das pessoas responsáveis pelo fato terem sido presas ou demitidas, de alto a baixo, no Ministério da Educação e Cultura.
Isto que é relatado no vídeo é só a pontinha do iceberg.
http://www.youtube.com/watch?v=bG2SX30bWbo
.
Livros do MEC promovem MST, racismo, prostituição, incesto, estupro, pedofilia e agressão a professores para alunos do ensino fundamental.
BIBLIOGRAFIA
FILHO, Melo Álvaro. Direito Educacional: aspectos teóricos e práticos. In mensagem. Fortaleza, nº 8 (nº especial sobre Direito Educacional).
RAMA, Leslie Maria José da Silva. Legislação do Ensino: uma introdução ao seu estudo. São Paulo: EPU e EDUSP, 1987.
LDB – L ei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Um trabalho elaborado pelo Fórum Paranaense em Defesa da Escola Pública, Gratuita e Universal. APP- SINDICATO/CUTE/CNTE. Curitiba, 1997. p. 47.
O momento é ideal para quem quiser entrar nesse mercado, que paga salários de R$ 180 a R$ 220 por hora. Descubra quais os requisitos
Por Tatiana Americano
De carona na popularização do uso de tablets e de smartphones, o setor de aplicativos móveis cresce a taxas explosivas, movido pela demanda de usuários finais e empresas. No Brasil, porém, a expansão desse mercado esbarra em um problema: a falta de profissionais capacitados a desenvolver esse tipo de solução.
“Existem muitas vagas de emprego em aberto no País para profissionais que entendam de aplicativos móveis”, afirma André Assef, diretor-operacional da consultoria em recursos humanos Desix. “Há um número sem fim de oportunidades para pessoas especializadas, principalmente, nas plataformas iOS (da Apple) e Android (do Google)”, acrescenta.
Segundo Danilo Altheman, diretor da desenvolvedora brasileira de aplicativos Quaddro, o desequilíbrio entre oferta e demanda de profissionais especializados nesse mercado tem levado grandes empresas no País a terceirizarem parte dos projetos para Índia e China.
Outra saída encontrada pelas companhias locais é contratar profissionais com algum conhecimento em desenvolvimento de sistemas e capacitá-los, internamente, para que atuem com aplicativos móveis. Este tem sido o caminho adotado pela Mobile People, especializada em soluções de mobilidade para grandes corporações e que hoje emprega cerca de 30 desenvolvedores. “Não existem profissionais capacitados no mercado”, conta o diretor-geral da empresa, João Moretti, que completa: “Por isso, na maioria das vezes, preciso formar essa mão de obra”.
Para reverter essa falta de profissionais capacitados, Altheman, que também atua como instrutor na empresa de treinamentos Impacta, está envolvido no lançamento de um recente curso profissionalizante, de 200 horas, para desenvolvedores de aplicativos para iOS. Quanto ao público-alvo, ele explica que a ideia é capacitar os mais diferentes perfis de pessoas, inclusive aquelas que ainda não trabalham com tecnologia, mas têm afinidade com a área.
Altheman destaca que, além de terem um emprego praticamente garantido, os profissionais interessados em trabalhar com aplicativos móveis contam com outro importante atrativo: salários que variam de R$
Outra possibilidade tentadora é desenvolver um aplicativo que caia no gosto popular. “Nos Estados Unidos, já temos muitos casos de pessoas que criaram um game para iPhone que foi um sucesso e ficaram milionárias em um mês”, destaca o diretor da Quaddro. Ainda segundo ele, deve ser apenas uma questão de tempo para que casos semelhantes ocorram no Brasil.
Formação exigida
Entre os requisitos para atuar com desenvolvimento de aplicativos móveis, as empresas e consultorias exigem que os profissionais tenham conhecimentos em linguagens de programação, como .Net e Java. Além disso, precisam entender de negócios e processos, em especial, se quiserem trabalhar em projetos para grandes empresas. “Tem que ser também alguém disposto a estudar bastante para acompanhar o mercado”, avisa Moretti.
Além de oferecer serviços para empresas, esses profissionais têm a chance de montar o próprio negócio, inclusive para criar aplicativos voltados a usuários finais. Neste último caso, contudo, a principal exigência é contar com ideias criativas, para desenvolver soluções inovadoras e que atraiam o maior número de usuários possíveis.
“A área tem atraído os jovens de
Os especialistas consideram, no entanto, que esse bom momento do mercado de trabalho para desenvolvedores de aplicativos móveis não deve ser eterno. Para o diretor da Quaddro, o setor deverá explodir nos próximos cinco anos, mas, a partir daí, só os profissionais realmente bons vão permanecer no segmento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário