O empreendedorismo invade a educação Empreendedorismo: esse palavrão, que muita gente ainda nem sabe o que quer dizer, tornou-se a nova mania nas escolas brasileiras. De tão novo, o termo, outrora restrito ao meio empresarial, nem consta no Aurélio. Mas muita gente conhece bem o que ele significa e o que pode representar na sala de aula: há uma ONG especializada em incentivar o empreendedorismo entre uma aula e outra, e um prefeito até já ganhou prêmio por possibilitar que as crianças de seu município passassem a ter contato com o mundo dos negócios. Como tudo o que é novo na educação, o empreendedorismo nas escolas também gera polêmica. Contudo, mesmo que alguns educadores fiquem “de cabelo em pé” — há até mesmo quem diga que se trata de uma qualidade própria de cada pessoa e que, como tal, não pode ser aprendida —, o fato é que é cada vez maior o número de escolas brasileiras que ensinam seus alunos a sobreviver no mundo capitalista, oferecendo atividades curriculares voltadas para a formação de empreendedores. Os questionamentos dos educadores e especialistas que analisam a questão se iniciam em aspectos básicos — Como se ensina empreendedorismo? Deve-se colocar uma disciplina sobre isso no currículo? Quando, em que ano de formação? Que disciplinas devem ser retiradas da grade para que ele entre nas escolas que trabalham com o aluno em período parcial? —, mas acabam convergindo para aspectos teóricos, mais complicados de serem respondidos. “Essa discussão tem um duplo aspecto. De um ponto de vista estritamente didático, embora isso possa parecer surpreendente, a idéia é excelente. Afinal de contas, atividades como a de gerenciar uma loja de verdade oferecem um sem-fim do que os pedagogos chamam de ‘situações-problema’”, afirma o pedagogo Luca Rischbieter. Segundo ele, iniciativas como essa desafiam o aluno a raciocinar e a buscar aprender de forma sólida conceitos, conhecimentos e técnicas que ajudem a resolver problemas. “Os próprios Parâmetros Curriculares Nacionais sugerem, no ensino de Matemática, o apelo a situações ‘reais’ como um meio para combater um ensino demasiadamente mecânico e desprovido de significado”, lembra. Mas Rischbieter alerta para o fato de que, de artificial demais, o processo pode tornar-se “real” demais. “Uma coisa é educar para o consumo crítico, formar pessoas que saibam pesquisar preços, discutam sobre o funcionamento de uma empresa e aprendam sobre marketing. Os casos mais polêmicos acontecem quando, ignorando a fronteira entre a escola e o mundo, crianças e adolescentes passam a se envolver em processos de criação e administração de ‘negócios’ no mundo extra-escolar”, afirma. Para o educador Celso Antunes, não existe mal em oferecer atividades curriculares voltadas à formação de empreendedores se a escola, de maneira geral, e o professor, de forma específica, mostrarem aos alunos que existe um outro lado. “Temos de fazer o estudante compreender o capitalismo com base no que ele tem de bom e de mau”, afirma. Antunes lembra que existe um vício pedagógico no que diz respeito ao ensino das práticas de mercado muito ligado a posturas maniqueístas, em que se exalta a competição a qualquer preço e se valoriza o esmagamento de valores e sentimentos em nome do sucesso. “É preciso abdicar desses conceitos e, com critério, ressaltar a importância da aceitação das diferenças, a compreensão sobre os valores humanos e, com esses temas, criar discussões para que o aluno possa refletir. Assim, agimos como árbitros imparciais, mostrando que ‘toda moeda possui duas faces’ e que não pode existir conquista sem ética e sucesso individual sem a construção social”, diz. Ensinando professores Necessariamente, ensinar esses dois lados do empreendedorismo passa pela formação dos professores, o que pode se tornar uma dor de cabeça para as escolas que querem adotar a prática em sala de aula, já que, em sua maioria, os educadores não são empreendedores e nunca passaram por experiências empreendedoras. “Um bom exemplo disso são os próprios diretores das instituições de ensino: a maior parte deles são professores que montaram um colégio ou foram contratados para administrá-lo. Eles são ótimos educadores, mas não têm teoria suficiente para fazer uma gestão com qualidade”, afirma Maria Luíza Xavier Cordeiro, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Privados de Ensino do Paraná (Sinepe-PR). O Sinepe oferece um curso de capacitação em empreendedorismo para os professores que se interessarem. “O curso dá uma visão diferenciada do que é administração. Isso faz com que as escolas tenham uma administração melhor e, naturalmente, proporciona uma abordagem pedagógica superior para se apresentar aos alunos”, diz Maria Luíza. Segundo a presidente, ensinando empreendedorismo para os educadores, naturalmente o assunto se integra aos currículos, o que, mais tarde, fará com que os estudantes se tornem profissionais mais competentes. Quanto à questão de o empreendedorismo poder ou não ser aprendido, Maria Luíza é enfática: “Trata-se de uma ciência e, como tal, precisa ser aprendida. A importância dela é saber usar a teoria e adequá-la à realidade. Eu sempre digo que não existe curso nenhum que dê competência. E aí é que entra a escola: ela deve trabalhar o aluno de tal forma que ele se transforme em uma pessoa competente, que vai saber fazer a adequação do empreendedorismo à sua realidade”. |
O que é atitude empreendedora?
Claudio José Carvajal Jr. *
Existe um grande interesse vindo de muitos campos diferentes em relação à “atitude empreendedora’.
Vivemos um período de “enxugamento organizacional”, reestruturação e mudanças tecnológicas, e as pessoas se perguntam se devem seguir seu próprio caminho.
Vivemos um período de “enxugamento organizacional”, reestruturação e mudanças tecnológicas, e as pessoas se perguntam se devem seguir seu próprio caminho.
Ao mesmo tempo, investidores conjeturam sobre a possibilidade de atingir o equilíbrio risco-retorno via apoio a tais indivíduos. Líderes empresariais em busca de crescimento para suas organizações procuram profissionais que façam a diferença, que tenham essa atitude, que sejam empreendedores.
Mas o que é “atitude empreendedora”?
A definição exata deste termo continua ocupando o tempo dos acadêmicos. Evidentemente, essa atitude está relacionada às atividades desenvolvidas por empreendedores, que organizam, operam e assumem riscos associados a um empreendimento que criam, visando à concretização de uma oportunidade de negócios.
Na realidade, os empreendedores são pessoas diferenciadas. São apaixonados pelo que fazem, não se contentam em ser mais um na multidão, querem deixar algo para a sociedade e, assim, estão revolucionando o mundo. O momento atual pode ser chamado de “era do empreendedorismo”, pois são os empreendedores que estão quebrando as barreiras sociais e culturais, renovando conceitos econômicos, quebrando paradigmas e trazendo riquezas para a nova sociedade em que vivemos.
É possível desenvolver a “atitude empreendedora”?
A experiência dos países empreendedores indica que sim. Desde que estimuladas, as pessoas podem desenvolver mentalidade e habilidades empreendedoras, tornando-se capazes de criar empresas e gerar empregos.
Além disso, pesquisas indicam que o empreendedorismo oferece elevado grau de realização pessoal.
Um estudo recente com alunos do curso de Administração da Universidade de Brasília (UNB) demonstra alguns dados interessantes sobre o perfil dos futuros administradores. A maioria (75%) tinha interesse em ser empreendedor e este desejo era motivado por vontade própria, influência familiar e pela não satisfação em ser empregado.
Um estudo recente com alunos do curso de Administração da Universidade de Brasília (UNB) demonstra alguns dados interessantes sobre o perfil dos futuros administradores. A maioria (75%) tinha interesse em ser empreendedor e este desejo era motivado por vontade própria, influência familiar e pela não satisfação em ser empregado.
Destaca-se ainda que 90% dos alunos gostavam de trabalhar em equipe e apenas 10% não tinham interesse pelo assunto. O processo criativo do empreendedor cria contextos e promove o desenvolvimento dos novos negócios. O sonho do empreendedor é transformado em realidade por meio de trabalho árduo, dedicação e perseverança.
O empreendedor é marcado pela coragem, o que não significa que o medo não exista para ele, mas é sobrepujado pela ação de seguir a visão. A visão pode surgir de uma necessidade ou de um despertar para algo novo.
TRÊS PONTOS
A “atitude empreendedora” está fundamentada em três pontos básicos:
o desafio que estimula as pessoas a lutarem por alguma coisa;
o resultado que dá a sensação de vitória e autoconfiança para continuar adiante;
a própria responsabilidade de comemorar as vitórias e corrigir os erros cometidos.
Os profissionais que desenvolverem atitude empreendedora serão os futuros executivos das principais empresas, ou serão seus próprios patrões.
As empresas sabem disso e investem pesado no treinamento de seus colaboradores para que desenvolvam formas autônomas de pensar e gerir a vida profissional.
O desenvolvimento de novos empreendedores é um grande desafio para os educadores das escolas de negócios, e fator indispensável para o sucesso das organizações.
*Cláudio José Carvajal Júnior, coordenador dos cursos de Administração, da Faculdade Módulo; é também diretor-executivo da CPD Consult Consultoria em Gestão Empresarial
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo
Empreendedores nascem empreendores?
A prática do empreendedorismo propaga-se no mundo inteiro, assim como seu estudo avança em um campo bastante amplo, para pesquisadores do comportamento humano. Para definição de empreendedorismo, em dois pontos, existe geralmente o consenso: Empreendedorismo trata da criação de algo novo. A criação não fica simplesmente no imaginário; ela é transformada em algo real, é colocada em prática.
Por Rosival Fagundes (SEBRAE)
“A prática não é aquilo que uma pessoa faz quando se torna boa em algo, mas aquilo que ela faz para se tornar boa em algo.” Malcolm Gladwell.
A prática do empreendedorismo propaga-se no mundo inteiro, assim como seu estudo avança em um campo bastante amplo, para pesquisadores do comportamento humano. Para definição de empreendedorismo, em dois pontos, existe geralmente o consenso: Empreendedorismo trata da criação de algo novo. A criação não fica simplesmente no imaginário; ela é transformada em algo real, é colocada em prática.
MITO 1 – “Empreendedores são natos, nascem para o sucesso”
Realidade: Enquanto a maioria dos empreendedores nasce com um certo nível de inteligência, empreendedores de sucesso acumulam relevantes habilidades, experiências e contatos com o passar dos anos. A capacidade de ter visão e perseguir oportunidades aprimora-se com o tempo. Deve-se considerar o lado emocional do empreendedor. Na maioria das vezes, você só ouve falar das histórias de sucesso. Mas, na realidade, há muito esforço e sofrimento para se tornar um empreendedor.
Empreender é uma atividade que envolve muita dedicação e grande quantidade de estresse. Muitos projetos não conseguem sair do plano das idéias, não conseguem sair do papel. Muitos projetos simplesmente não sobrevivem. A carreira de emprendedor não é para todos. É um trabalho intenso e exigente. Você precisa de muita paixão. Você precisa de muita persistência. Você precisa decidir se isso é realmente o que você quer, ou se ajusta a sua personalidade. O peso emocional do empreendedor brasileiro é muito forte. Existe um ambiente mais favorável, quando da criação de empresas, as incubadoras, star-ups. Nesse ambiente é possível inovar sem ser cobrado ou recriminado, ao contrário do que acontece em empresas já estabelecidas no mercado, cujo ambiente não favorece a inovação.
O jovem empreendedor aprende a lidar com a emoção, quando aparecem as situações críticas, no relacionamento com pessoas, fornecedores , credores ou clientes, ou quando enfrenta as adversidades do mercado acirrado e altamente competitivo. Na faculdade, o foco é exclusivo nos aspectos técnicos de gerenciamento, negociação ou vendas. Não se trabalha o desenvolvimento emocional do empreendedor. O aprendizado técnico, segundo pesquisas, não responde por nem 30% das características do comportamento encontradas nas pessoas de sucesso.
MITO 2 – “O empreendedor é um jogador.”
Realidade - O empreendedor não faz voo cego, não arrisca todo o seu capital em qualquer negócio. Avalia alternativas e escolhe aquela que tem uma oportunidade real de mercado. Aprende a calcular o risco moderado.
Empreendedores evitam riscos desnecessários, compartilham o risco com outros, dividem o risco em “partes menores”. Risco moderado é aquele que pode ser reduzido por meio do Planejamento. O empreendedor de sucesso se expõe somente a riscos cuidadosamente calculados. Não busca deliberadamente expor-se a um risco maior, mas também não foge dos riscos inevitáveis.
MITO 3- “O empreendedor é um lobo solitário e não consegue trabalhar com outras pessoas.”
Realidade - O empreendedor de sucesso é aquele que é capaz de liderar equipes comprometidas com os resultados alcançados, através da integração de pessoas, percepções e processos. A atitude vencedora do líder está em motivar e capacitar as pessoas, para melhorar as percepções e, por sua vez, melhorar os processos organizacionais. A vida é uma rede de relações. O empreendedor não vive isolado como uma ilha no oceano. Compartilha conhecimento e informações com seus parceiros, amigos, familiares, investidores, fornecedores, clientes, organizações sociais e comunitárias.
No Brasil, isso é o mito para nós porque, na verdade, a maioria dos negócios começa com o esforço pessoal do empreendedor. No começo, ele trabalha sozinho mesmo. Embora consulte muita gente, seu início é mesmo solitário, principalmente porque teme que roubem sua idéia. As relações só são construídas depois do primeiro estágio de estabelecimento do negócio.
MITO 4- “Se o empreendedor for talentoso, o sucesso virá em um ou dois anos.”
Realidade - Sucesso alcança-se com trabalho duro, muito suor e preparação. Você só consegue se tornar um especialista de excelência em alguma atividade, praticando muito, treinando bastante. Até os dois primeiros anos de vida, o empreendimento não consegue gerar lucros. Até os 3 anos e meio, você chega ao ponto de equilíbrio. Somente a partir de 5 anos, é que a sua empresa começa a ganhar vantagem competitiva, expande e avança rumo à sustentabilidade. Para as pessoas de sucesso, mesmo Mozart, o gênio da música clássica, começou a tocar aos 6 anos. Mas, dos concertos que só contêm música original de Mozart, o mais antigo, agora considerado uma obra-prima, só foi criado, quando ele tinha 21 anos. Bill Gates, o gênio da informática, teve acesso à programação de computador na oitava série em 1968. A partir daí, Gates, um dos homens mais ricos do planeta, passou a viver, praticando, numa sala de computador, programando sem parar, por 7 anos consecutivos. Em média, Gates, trabalhava 8 horas por dia, sete dias da semana, acumulando cerca de 1.575 horas de computador em um período de 7 meses.
MITO 5- “O empreendedor sente-se motivado exclusivamente pela busca do dinheiro.”
Realidade – O dinheiro é visto como uma ferramenta e forma de manutenção e controle. A sensação de controle do próprio destino e a realização da visão e dos sonhos pessoais são fortes motivadores. O empreendedor de sucesso sente-se motivado pela busca da realização, na criação de empresas, gerando emprego e renda, assim como em realizar ganhos e capital no longo prazo, muito mais do que pela gratificação imediata de altos salários e benefícios.
MITO 6- “Você jamais será um empreendedor de sucesso, se os resultados dos seus testes de QI, ou testes específicos para ingresso nas universidades norte-americanas, forem inferiores ao padrão estabelecido.”
Realidade: O QI do empreendedor é uma combinação única de criatividade, imaginação, motivação, liderança, formação de equipe, capacidade analítica e muita habilidade para lidar com a ambiguidade e com a adversidade. São ótimos líderes. Criam times e desenvolvem excelente relacionamento no trabalho com colegas, parceiros, clientes, fornecedores e muitos outros.
MITO 7- “O empreendedor nasce na Garagem”
Realidade: Uma idéia, uma garagem, um fundo de quintal, liberdade para trabalhar por conta própria, trabalho à moda antiga, esforço próprio são aspectos que figuram na crença popular para explicar o surgimento de pessoas empreendedoras. A literatura sobre empreendedorismo costuma apontar a existência da popularidade do mito da gararem, atrelado ao símbolo de sucesso, na história de fundação de muitas organizações como: HP, Microsoft, Ford, Walt Disney. Na realidade, a garagem se configura como um arranjo logístico temporário e não é pré-requisito de empreendedorismo. O mito do empreendedor de garagem causa impacto nas manchetes de TV, de revistas e jornais, eliminando a necessidade de mostrar os fatos mais importantes, para explicar como nascem verdadeiramente os empreendedores. Da pesquisa realizada nos Estados Unidos, com 90 empresas iniciantes, para avaliar o papel da garagem no surgimento de novos negócios, foi conhecida a história da fundação de 32 delas e de vários setores de atividades. O estudo revelou que alguns negócios começaram realmente em locais como a garagem, o porão, o fundo de quintal. Das 32 empresas, somente 8 relataram ter inciado seus negócios em lugares como os do tipo da garagem. Das 32 empresas da amostra pesquisada, 29, ou seja quase (91% ) eram negócios relacionados à experiência anterior de seus fundadores, do mesmo setor de atividade. O resultado da pesquisa reforça o conceito sobre empreendedorismo, ou seja, as organizações nascem de contatos sociais, das redes de relacionamentos, dentro dos quais as pessoas obtêm os recursos sociais e psicológicos necessários para uma futura criação da própria empresa. Enfim, os empreendedores são, na sua maioria, resultantes das experiências organizacionais. Assim, o conceito de empreendedores como produtos organizacionais sugere que, se compararmos pessoas de perfil similar àquelas empregadas por empresas já existentes com alto valor de mercado: credibilidade, reputação, bom posicionamento, marca conhecida têm maior probabilidade de começar um novo negócio no mesmo setor de atividade ou em um setor relacionado.
Fonte: Administradores
UM OLHAR EMPREENDEDOR
PARA O FUTURO
Catarina Campos
Podemos dizer que as teorias, teses, artigos e resultados de estudos que são realizados em todo o mundo comprovam que a ação empreendedora acontece a partir de três condicionantes motivacionais: uma vontade, uma necessidade e a identificação de uma oportunidade.
É comprovado que quando o jovem é estimulado a pensar e é motivado para uma ação estruturada através de objetivos claros e definidos , os resultados são impressionantes. Com esse olhar empreendedor sobre a educação , pode-se compreender que o empreendedor é aquela pessoa que percebe quem está motivado para fazer alguma coisa ( quem tem talento) e motivada para uma ação!
Cabe ao educador e a todos os participantes da prazerosa e desafiadora missão de fomentar o empreendedorismo na escola, a capacidade para identificar os talentos empreendedores e motivá-los . Ou seja, os jovens que têm um imenso potencial, mas que não conseguem uma chance, que não são estimulados e muitas vezes são até excluídas da própria sala de aulas, podem promover uma verdadeira revolução quando motivados, apoiados e encaminhados.
Apesar dos esperados exemplos positivos, nem tudo são flores, e muitos desafios ainda são postos para se implantar um Projeto de educação empreendedora.
A escola para cumprir seu papel social e institucional perante a educação, deverá buscar parcerias que lhe dêm condições para atingir os resultados propostos.
Tendo como principal objetivo desenvolver no aluno a vontade de fazer, com um olhar inovador, voltado para o futuro, promovendo a disseminação da cultura do empreendedorismo nas escolas.
Os desafios vão existir sempre, mas as idéias e as perspectivas de continuidade, de um olhar projetado para o futuro, são cada vez maiores.
Culturalmente sabe-se que não é fácil mudar um Sistema Educacional tão fortemente arraigado e fragmentado como no Brasil, uma vez que, na cabeça de alguns educadores mal informados e apáticos em relação ao futuro e à realidade atual, o conceito de empreendedorismo ainda pressupõe lucro, dominação capitalista e neo-liberalismo.
Precisamos examinar o Relatório da Comissão Internacional sobre Educação, elaborado pela Unesco, quando preconiza os quatro pilares educacionais para o século XXI: Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Viver Juntos eAprender a Ser. Somadas, essas dimensões resumem a lógica da proposta de uma educação empreendedora, com resultados palpáveis e comprovados. Que tal idealizar, no futuro, um quinto pilar educacional, o Aprender a Empreender? Essa seria por certo uma combinação explosiva, super vitoriosa para a educação e a sociedade como um todo. Está posto um novo desafio! O futuro é HOJE !!!
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